Uma das manifestações religiosas mais antigas da humanidade, o totemismo baseia-se na crença da existência de uma relação próxima, como um parentesco, entre determinado grupo de pessoas, denominado de clã, e objetos naturais sagrados como animais e plantas, chamados totens. O termo totem deriva da palavra indígena ototeman, do idioma dos índios algonquinos, do leste dos Estados Unidos. A raiz gramatical ote indica uma relação de sangue entre irmãos e irmãs, filhos da mesma mãe, que não podem se casar entre si. O totem é ainda um símbolo do grupo, um verdadeiro brasão que identifica aquela comunidade, inclusive é muito comum que os membros de um clã procurem adotar a aparência do seu totem..
Caracteriza-se a existência do totemismo em uma sociedade se ela é composta por um número identificável de grupos (clãs), onde cada grupo possui identificação com um determinado totem, e normalmente não pode haver migração de um membro de um clã para outro.
Um conceito fundamental no totemismo é o mana, que o missionário inglês Codrington, primeiro homem a estudar esta idéia na Melanésia, definiu como: “Uma força, uma influência de ordem imaterial e, em certo sentido sobrenatural; mas é pela força física que ela se revela ou então por toda espécie de poder e de superioridade que o homem possui.”
Outro conceito fundamental é o tabu, palavra de origem polinésia, muito utilizada até hoje, que define a proibição de certos atos por parte da comunidade. O objetivo do tabu é “separar o sagrado do profano.”
Como todas as religiões primitivas o totemismo é rico em cultos e rituais, que podem ser divididos em quatro tipos:
1. Cultos negativos – são as cerimônias que visam concentrar sobre uma única pessoa um completo sistema de proibições;
2. Cultos positivos – são as festas, e celebrações;
3. Cultos representativos – formas de relembrar as origens, evocando épocas longínquas;
4. Ritos expiatórios – festas tristes, que tinham por objetivo enfrentar uma catástrofe, recordá-la ou deplorá-la;
Os primeiros estudos sérios sobre o totemismo datam do século XIX, através do etnólogo escocês John Ferguson McLennan, que buscou entender o totemismo numa perspectiva ampla, mas apenas no século seguinte teríamos o primeiro trabalho abrangente sobre o assunto, foi Totemism and Exogamy (1910; Totemismo e exogamia), do britânico Sir James Frazer. Mas a mais publicação sobre o assunto é do sociólogo francês Émile Durkheim (1858 – 1917), que define o totemismo como a primeira representação sistêmica que o homem fez do mundo e de si mesmo, onde é possível obter uma visão do mundo. Ainda segundo Durkheim a filosofia e a ciência originaram-se da religião, sendo assim, o totemismo ofereceu rica contribuição para a organização das construções intelectuais do homem.
Caracteriza-se a existência do totemismo em uma sociedade se ela é composta por um número identificável de grupos (clãs), onde cada grupo possui identificação com um determinado totem, e normalmente não pode haver migração de um membro de um clã para outro.
Um conceito fundamental no totemismo é o mana, que o missionário inglês Codrington, primeiro homem a estudar esta idéia na Melanésia, definiu como: “Uma força, uma influência de ordem imaterial e, em certo sentido sobrenatural; mas é pela força física que ela se revela ou então por toda espécie de poder e de superioridade que o homem possui.”
Outro conceito fundamental é o tabu, palavra de origem polinésia, muito utilizada até hoje, que define a proibição de certos atos por parte da comunidade. O objetivo do tabu é “separar o sagrado do profano.”
Como todas as religiões primitivas o totemismo é rico em cultos e rituais, que podem ser divididos em quatro tipos:
1. Cultos negativos – são as cerimônias que visam concentrar sobre uma única pessoa um completo sistema de proibições;
2. Cultos positivos – são as festas, e celebrações;
3. Cultos representativos – formas de relembrar as origens, evocando épocas longínquas;
4. Ritos expiatórios – festas tristes, que tinham por objetivo enfrentar uma catástrofe, recordá-la ou deplorá-la;
Os primeiros estudos sérios sobre o totemismo datam do século XIX, através do etnólogo escocês John Ferguson McLennan, que buscou entender o totemismo numa perspectiva ampla, mas apenas no século seguinte teríamos o primeiro trabalho abrangente sobre o assunto, foi Totemism and Exogamy (1910; Totemismo e exogamia), do britânico Sir James Frazer. Mas a mais publicação sobre o assunto é do sociólogo francês Émile Durkheim (1858 – 1917), que define o totemismo como a primeira representação sistêmica que o homem fez do mundo e de si mesmo, onde é possível obter uma visão do mundo. Ainda segundo Durkheim a filosofia e a ciência originaram-se da religião, sendo assim, o totemismo ofereceu rica contribuição para a organização das construções intelectuais do homem.
Fontes: Challaye, Félicien. As grandes Religiões – 6ª edição. (1998) IBRASA.Durkheim, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa: o Sistema Totêmico na Austrália, (1989) Paulinas.